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Voltando ao release... Cities é o melhor trabalho já realizado pelo Anberlin, o próprio Stephen ver isso. Não que os anteriores sejam ruins, mas é que este tem um toque espiritual. Trilha sonora agradável e diversificada igualando a sons da Alta-Fundação-Rockeana (Interpol, The Smiths, Joy Division, Panic! At the disco, The Fray e The Killers) que nas letras, realmente é o que faz a diferença. Em outras palavras, o som global do Anberlin é maior do que nunca. Faixas como "Symphony of Blasão" e "The Feel Good Dray" fornece dicas de um amadurecimento espiritual. Já em "A Whisper and a Clamor" parece inspiração de um Salmo, e "Fin" oferece um introspectivo e amável comentário sobre o propósito da vida. Alcançando seis minutos e meio de poesia cantada ao violão acústico, sobre a calma voz apaixonada de Christian, atingindo o ponto alto quando todos com instrumentos pontapé, junto com um coral de crianças fazem um final categórico e épico nesta canção. Alem disso, "There Is No Mathematics to Love and Loss" é um relato e poética avaliação sobre relacionamentos. Embora muitas canções são elevadas em adrenalina e se destinam a jogada ruidosas, ainda há um punhado de canções mais lentas e românticas, caracterizando a linha " Eu quero ser o seu último primeiro beijo/ de todos os tempos" tipo em "Inevitable". Este não só é o melhor disco já feito pelo Anberlin, mas o melhor disco do ano!!! O impacto foi tão grande que logo após as gravações de Cities, Stephen deslocou-se á Índia em uma visita a missões com algumas outras bandas e tem planos para em Janeiro visitar Nairobi, Quênia, na África passando duas semanas em um acampamento de pessoas agrícola, ensinando e aprendendo com jovens em escolas rurais. E a intenção é levar mais e mais bandas.
Deus tem abençoado até aqui, mas a misericórdia Dele é tão imensa que favoreceu ainda mais os americanos do Anberlin que servindo um impressionante repertorio aroma-emo lançaram seu mais novo álbum "Lost Songs", o ultimo pela Tooth and Nail Records, pois próximos serão assinados pela nova gravadora da banda, a Universal Republic Records. Uma coletânea de b-sides da banda, incluindo demos, versões acústicas, entre outras. A banda deixou um recado em sua pagina no myspace quando puder de uma olhadela. Mas, também não é só isso; a galera do Anberlin e do Copeland lançou seu primeiro vinil projeto-título "Anchor&braille" que contém apenas duas músicas. Sem contar que Stephen Christian está escrevendo um livro chamado "The Orphaned Anythings" e tem planos para lançá-lo na primavera americana, o 1° cap. Já pode ser lido em inglês. O mais interessante é que o Anberlin foi além de suas expectativas, atingindo aceitação no meio secular. Sua trilha sonora é tão de impacto "Up! Rock" que alcançou a série Naruto em cenas com músicas de fundo. E até aqui no Brasil, vemos bandas fazendo cover do Anberlin, onde em destaque absoluto fica a banda Fresno, que descaradamente toca Paperthin Hymn e Amsterdam. Na net é visível o respeito do público pelo som desta banda. Acho legal isso, pois abre portas ao cenário alternativo cristão e mostrando que podemos fazer a diferença e ao mesmo mostrar nossos talentos em Deus.
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Escrito por Roger BeatJesus para O Fanzine Sagrado Brutal Core #4 - jan 2008
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